António Lago, Vila Verde, Braga, 1966
Em 1995 conclui o curso de encenação, interpretação e dramaturgia na École International de Théatre Jacques Lecoq, em Paris. Em 1996 co-fundou o grupo de teatro, Teatro Só. Em 2006 co-fundou o espaço a Sala, dedicado à performance. Em 2012 cofundou o grupo de artes performativas Ossos. Ao longo dos últimos 15 anos tem realizado em colaboração com Susana Chiocca várias performances.
Trabalhou como encenador nos espectáculos Máquina-Hamlet de Heiner Müller, Índia Song de Marguerite Duras, Credo de Enzo Cormann, Roberto Zucco de Bernard-Marie Kóltes, A Doença da Morte de Marguerite Duras, Material-Müller” compilação de textos de Heiner Müller, A Força do Hábito de Thomas Bernhard, D. Juan Em Sua Companhia de Regina Guimarães, Visitantes de Botho Strauss, WSB compilação de textos de William S. Burroughs.
Participou como Intérprete em diversas peças das quais destaca: Pelo Buraco da Fechadura de Joe Orten com encenação de Rogério de Carvalho, Vidas Silenciosas de João Fiadeiro, A Força do Hábito de Thomas Bernhard com encenação pelo próprio, WSB de William S. Burroughs com encenação próprio, A Hora Em Que Não Sabíamos Nada Uns Dos Outros de Peter Handke com encenação de José Wallensten, Liberdade Em Bremen de Rainer Wemer Fassbinder com encenação de Júlio Cardoso, Carícias de Sergi Bebel com encenação de Paulo Castro.
Com o colectivo Ossos, participou com o encenador e interprete, nas seguintes espectáculos: Triste Figura; Sr. Kraus; Cabaret Dada (Investigações Geométricas); A desordem é um estados impático; Falta de nervo, falta de fibra, falta de coragem, falta de convicção.
Criou várias performances a solo entre as quais So Sweet; Fresh Meet; You’re not Go(o)d; S/ título (panóptico); Perdição I, II & III.
Em colaboração com Susana Chiocca, criou e apresentou as performances Out there; Pedes-me que me ajoelhe, mas eu recuso sempre; Derrama; Ekstasis Náuticas (hino à europa); Hande Kader; América; Feux D’Artifice.
Coreografou o espectáculo Beetje Bee Beetje.